Sobre

Ana Paula Cardoso

“A simplicidade é a sofisticação máxima”, a frase de Leonardo Da Vinci é, para esta jornalista carioca, a mais pura tradução da capital francesa. Paris é assim por definição, principalmente quando dela nos tornamos íntimos.  A cidade onde hoje vive é para Ana Paula o seu caso de amor correspondido, lugar a ser desvendado por um olhar despretensioso e sem deslumbre, mas com muita atenção aos detalhes. Com cerca de  30 anos de experiência, a jornalista teve passagem por grandes veículos no Brasil – com destaque para O Globo, Jornal do Comércio, Rádio Globo e Rádio Tupi. Na França, foi redatora e editora da versão brasileira do Journal des Femmes,  marca tradicional de revista feminina que pertence ao grupo Le Figaro.  Como correspondente em Paris desde 2014, trabalhou na cobertura internacional para médias brasileiras, como O Globo, Elle, Revista Casa Claudia, entre outros.

Apesar de Paris, considera-se uma eterna garota carioca. ¨Da Cidade maravilhosa, sinto falta dos sorrisos, da bateria do Salgueiro, da água de coco à beira-mar e da explosão da torcida do Flamengo no Maracanã”,  diz.  Seu lema é viver intensamente. Talvez por isso não vjea o tempo passar: sente e constrói seu próprio tempo. Não por acaso, voltou a  estudar e hoje é aluna de filosofia, com foco em sociologia, na conceituada universidade Paris 1 – Panthéon Sorbonne. Aqui, neste novo espaço chamado Crônicas de Paris,  pretende usar seu dom da escrita para compartilhar dicas, oferecer um jornalismo inspirado e contar histórias. Seus pés estão fincados em Paris, mas os olhos continuam voltados para o mundo. Com tudo que ele tem, da bomba ao samba, do simples ao sofisticado.

 Como surgiu o Crônicas de Paris

Apaixonada por sua profissão, a autora adora escrever. Principalmente crônicas, um estilo despretensioso de contar ‘causos’ e cuja inspiração Ana Paula buscou em seu escritor preferido: o mestre das crônicas Fernando Sabino. Sabino morou em Londres e o livro do autor mineiro, com as histórias do dia a dia de um brasileiro em terra estrangeira, deliciava a menina criada num subúrbio do Rio de Janeiro, onde viver em Paris parecia apenas um sonho improvável.

Aos 13 anos e incentivada por uma professora de língua portuguesa, Diva Maris Graciosa, decidiu que seria jornalista. Por essas predestinações por vezes inexplicáveis, sua primeira entrevista foi justamente com Fernando Sabino, na casa do escritor, quando ela tinha apenas 19 anos. Agora, no entardecer da vida, revela finalmente ao público a cronista que nela sempre habitou. E em Paris, um lugar favorável a estreias.

“Meu sonho era ter um espaço aos domingos em um jornal, para publicar crônicas. O tempo passou, não há mais o hábito de se ler o jornal impresso e, portanto, resolvi criar um espaço na rede, mas ainda com a  rotina de uma publicação de crônicas sempre as domingos. Acho  que domingo é o dia ideal para uma crônica. Sabe tomar um café da manhã com calma, lendo algo leve ou tocante? O papel da crônica deve ser esse, eu penso: de fazer companhia”, conta Ana Paula.

No Crônicas de Paris, Ana Paula Cardoso convida seus leitores a acompanharem as histórias, as curiosidades, as dicas, as descobertas e as redescobertas de uma Paris sempre surpreendente, mesmo quando o tema é lugar-­comum. Mas também de olho em outras partes do mundo e nos acontecimentos jornalísticos. Bem-vindos ao Crônica de Paris!